Pequeno, quase embrionário, abraçado por uma escura e densa mancha. De fios. Sensível. Pressente o trovão que traz a chuva, o grito que arrasta a guerra. Um sinal que espreita. Tem um furo artificial, imperfeito, que inflama com matérias menos nobres. À esquerda (o lado do coração), arde com palavras doces e sinceras. É porta de um sentido apurado e sempre pronto. Para escutar. Tudo aquilo que anseio que me digam baixinho. Ao ouvido.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Quem me deixa ouvir
Pequeno, quase embrionário, abraçado por uma escura e densa mancha. De fios. Sensível. Pressente o trovão que traz a chuva, o grito que arrasta a guerra. Um sinal que espreita. Tem um furo artificial, imperfeito, que inflama com matérias menos nobres. À esquerda (o lado do coração), arde com palavras doces e sinceras. É porta de um sentido apurado e sempre pronto. Para escutar. Tudo aquilo que anseio que me digam baixinho. Ao ouvido.
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