quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Marco, já tinham chegado a essa conclusão

A crítica gosta de acusar os Coldplay de plágio. Pois eu aponto o dedo a quem anda a plagiar a minha banda favorita.

E o apontado é Marco Fortes. É verdade. É que o pai da Apple e do Moses já tinha dissertado sobre o papel das manhãs. E muito bem.

Descobri que a frase que celebrizou o atleta olímpico da modalidade – qual mesmo ? – saiu daqui:

Vá lá, teve a inteligência de dizer caminha e não campinha.

O meu ouvido anda numa de...

James Morrison. Songs for You, Truth For Me.

O meu sopinha de massa favorito está de volta. Não vou negar, a fórmula deste segundo álbum é a mesma de Undiscovered. Mas, por isso mesmo, é tão bom de ouvir. Recomendo Dream on Hayley, Love is Hard, Please Don’t Stop the Rain e Broken Strings.

Jason Mraz. We Sing, We Dance, We Steal Things.

O senhor que não arreda pé dos airplays nacionais, com I’m Yours, tem um álbum engraçado q.b. A favorita é, curiosamente, cantada com James Morrison. Details in The Fabric é, para mim, uma das melhores músicas que tenho ouvido nos últimos tempos. Vale por grande parte do álbum. Até desculpa a lamechas Lucky, cantada com a Colbie “irritantezinha” Caillat.

Aimee Mann. Fucking (é que nem vou colocar os caracteres que camuflam isto) Smilers.

Gosto muito da senhora. Muito mais que Magnólia (embora seja icónico, é inegável), ela canta. E bem. Depois do concerto, tornado possível de modo gratuito e deliciosamente inesperado, fiquei a gostar ainda mais. No alto dos seus (já???) 45 anos, Aimee Mann tem aqui um álbum muito coerente. 31 Today é a minha faixa de eleição. Basicamente, fala naquelas pessoas que fazem 31 anos e, qual drama qual quê, notam que tudo está…praticamente igual. Freeway, Looking for Nothing, Stranger Into Starman são fantásticas.

Adele. 19

Grande. Grande voz. Apareceu na onda das “amy wannabes” mas isso não interessa nada. A senhora canta muito bem. Recomendo Chasing Pavements, Cold Shoulder e Hometown Glory. Pensei que 19 fosse melhorzito vá, mas estas valem bem a pena.

Gabriella Cilmi. Lessons to Be Learned

Outra voz da onda das “sober amy’s”. Só que a rapariga, cujo timbre é um misto de Amy, Anastacia e Etta James, só tem 17 anos!!! Canta que se farta. Não me canso de Sweet About Me (já gostava quando era música ainda desconhecida do anúncio da Rexona, aquele do frasco com a tampa virada para baixo; é que a música diz que the world is a better place when it’s upside down), Einstein, Safer e Awkward Game.

Duffy. Rockferry

Não há duas sem três. Esta menina também vem na onda da Amy. A pequena canta tão bem. Mas diz que anda deprimida com a vida de vedeta. Problemas de adaptação à parte, o álbum está engraçadito. Mas ficou um pouco aquém das minhas expectativas. Acho que a escolha de Stepping Stone para single não foi muito feliz. Não é música com ritmo de rádio. Não tem grande ritmo. Pronto. De qualquer modo, para além da obrigatória Mercy, Warwick Avenue, Serious e Hanging on Too Long são mesmo para ouvir.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Quem me deixa ouvir


Pequeno, quase embrionário, abraçado por uma escura e densa mancha. De fios. Sensível. Pressente o trovão que traz a chuva, o grito que arrasta a guerra. Um sinal que espreita. Tem um furo artificial, imperfeito, que inflama com matérias menos nobres. À esquerda (o lado do coração), arde com palavras doces e sinceras. É porta de um sentido apurado e sempre pronto. Para escutar. Tudo aquilo que anseio que me digam baixinho. Ao ouvido.

domingo, 26 de outubro de 2008

Amor Q.B.

Andy é casado há mais de dez anos. Uma vez por semana, a mulher dorme com o seu irmão. Mais novo, mais bonito, olha para Gina como uma mulher atraente (Que é. Muito). Andy tem o cabelo alourado, oleoso, penteado de modo a disfarçar as falhas de idade. E de carácter. Gina só o atrai nas férias (Gina e Hank continuam a encontrar-se todas as quintas-feiras. Andy não percebe. Gina só quer o prazer de umas horas. Hank gosta dela). Um dia Gina sai de casa. Grita a Andy que se encontra com Hank. Tem de gritar. Andy nunca se importou o suficiente para perceber.
Uns segundos depois, a voz de Gina amolece: não tem dinheiro para o táxi. Para carregar duas malas, meia vida, e um corpo de quarenta anos que alguém ainda acha bonito (E é.) Andy arrasta o seu corpo pesado, procura a carteira, tira as notas. O filme continua. Ninguém parece importar-se demasiado com a história, já gasta, de Andy, Gina e Hank (É apenas um episódio). Eu paro ali, a pensar nos limites do amor. Em Gina, que se curva mais um pouco para pedir dinheiro ao marido (Porque é que não chama um táxi e pede à mãe que o pague?). Em Andy, que estende as notas sem hesitar (Será que se importa assim tanto? Ou tão pouco?). Em Ricardo, que esperou quarenta anos por Lily, a sua menina má (Esta já é outra história). E em Lily, a chileninha que afinal não o era, e que também não era tão má quanto isso. No sonho de Ricardo – uma vida pacata em Paris – e no amor por Lily. O único. (Será possível amar alguém para sempre? Espero que não. Ou então sim. Não consigo decidir-me).
Quais são os limites do amor? E que rostos se escondem quando nos apaixonamos? Lily, a aventureira, ambiciosa (Faz-lhe falta o dinheiro que não teve em criança). Ricardo que sempre esteve ao seu lado. Com a sua vida pacata em Paris. Que nunca chegou. Andy, o menino feio, com a mulher bonita, que para ele não era assim tão bonita. Hank e a mulher do irmão, que para ele sempre foi bonita, com os seus seios pequenos. As seringas de droga de vez em quando. Os tiros. O pai de Andy e de Hank, que apaga a beleza que resta com uma almofada.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Os emplastros


Desconhecia esse anúncio, está engraçado. Não sei o que faz o Granger aí, mas, na minha opinião, ele é emplastro seja onde for.

Tenho, porém, mais dúvidas. Quem são as pessoas que assinalei com os números de 1 a 4?

Lindíssimo

Dúvida Ojencial



Nunca percebi porque aparece o Pedro Granger, à la emplastro, neste contexto. Será por aparecer, amiúde, nos comícios do PSD?

Aceitam-se teorias.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Aniverários do mês

Outubro é muito fraquinho...ou então, ando a perder as minhas capacidades e não me ocorre mais ninguém para além da Nita, no dia 11.