sábado, 27 de setembro de 2008
Não há coincidências
M., de cada vez que olha para o monitor do computador e as horas parecem reflectidas como espelhos, grita "são 11 e 11" ou "16 e 16". Por vezes, vai mais longe e chega a dizer "são 15 e 17, mas há 2 minutos atrás eram 15 e 15". M. acredita que, nesse momento exacto, algum "anjinho", como gosta de dizer, está a olhar por ela. E eu, céptica nestas lides, passei a duvidar das coincidências. Invariavelmente, quando me dá boleia depois do trabalho, passamos pelo monitor da A5 que oferece conselhos ao tráfego que passa. Os dígitos marcam 19 e 19. Nessa altura, gritamos as duas.
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6 comentários:
Eu acredito em pequenas coincidências. Gosto de todo o tipo de magia que persiste nas nossas vidas, ainda que seja uma fabricação (nossa ou de outros). Afinal, não é isto que define as ilusões?
beijo
Agora fiquei com curiosidade. Será que depois de teres escrito isto, isso vai continuar a acontecer? Tenho o palpite que não, mas aguardo que confirmes.
Tenho para mim que vai continuar a acontecer. Se não essa, outra qualquer. Postei este pequeno texto porque numa só noite milhentas coincidências se deram... Posso nunca mais encontrar as 19 e 19, mas outra aparecerá! Enfim, coisas de quem está a aprender a seguir mais os seus impulsos! :) Mas fica a aguardar a minha confirmação!
Ui, agora vamos começar a ter uma JP impulsiva e empolgada!O devaneio espera-te! :P
E entããããããããõooooo????? Agora estamos todos inquietos para saber!!
Tenho saudades da M. e de todas as vezes que exclamávamos: são 11h11, 15h15... É bom acreditar em pequenas coincidências e deixarmo-nos levar por elas. Faz-me sentir menos responsável:se há alguma coisa que eu não controlo, talvez existam mais e talvez nem tudo dependa do que decidimos fazer, sobretudo quando não sabemos o que fazer.
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