Parece que anda aí uma banda de miúdos alemães a fazer estragos nos corações das adolescentes portuguesas… Tokio Hospital. Ah, não, parece que é Tokio Hotel. Sim, é isso mesmo.
No fim-de-semana passado, as fãs acamparam no exterior do Pavilhão Atlântico enquanto aguardavam a tão ansiada abertura de portas do Hotel por duas horas instalado em Lisboa.
Mas a vocalista…ou o vocalista, um ser andrógino de nome Bill, foi alvo de uma faringite. Resultado, o concerto foi adiado, para grande tristeza das raparigas. Quando vi as notícias no domingo não pude deixar de rir, com alguma malícia negra, ao ver os rostos desolados das fãs. Uma delas, entre soluços de choro descontrolado, dizia que estava triste e preocupada, não pelo adiamento do concerto, mas pelo estado de saúde do vocalista da sua banda favorita.
OK, aquilo tudo já me pareceu muito estranho. E sim, eu também fui fã, também tinha um ou outro poster colado na parede do quarto – o meu pai detestava e eu ainda colava mais um ou outro do Nick dos Backstreet Boys – mas pronto, era só isso. Ouvia as músicas, via tudo na MTV e no VIVA. Sabia os mexericos todos, comprava a Super Pop e a Bravo. Mas tudo muito saudável. Nada de choros nem de histerias. Credo!
Mas quando achava que tudo tinha visto, a reportagem da Tabu desta semana caiu-se-me como uma cerejinha no topo do bolo japonês. Deixo citação de duas fãs da banda em questão:
«A certa altura, já não suportava o meu namorado e só pensava no Tom. Ele também já não suportava ouvir-me falar do Tom. Cheguei a tratá-lo por Tom sem querer».
«Não sou capaz de namorar com ninguém porque gosto do Bill, por isso dou desprezo a todos os rapazes. O Bill é perfeito e, desde que gosto dos Tokio Hotel, não consigo pensar em mais ninguém. Enquanto tiver esta obsessão, vou estar sempre a comparar os rapazes com o Bill. As verdadeiras fãs são assim».
As verdadeiras fãs são assim?
Pronto, já descobri porque estou solteira. David Fonseca, ninguém se compara a ti!
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