
Dentro das carruagens do metro, a indicação das estações vinha toda trocada. Na Ameixoeira, dizia “Odivelas”, no Lumiar, “Senhor Roubado” e por aí fora, criando alguma confusão nos passageiros.
No Campo Grande, saiu um velho de uma das primeiras carruagens do comboio e dirigiu-se, mais ou menos furioso, ao condutor.
- Isto diz que está no Lumiar. Assim esta porcaria não serve para nada!
O jovem condutor, pouco habituado a ser incomodado na sua cabina, demorou a abrir a portinhola e não conseguia perceber a que se referia o grunhir do ancião.
Cansado de tanta incompreensão, o astuto idoso finalmente percebeu a raiz de todos os males. Virou as costas ao seu interlocutor, encolheu os ombros e concluiu para quem quis e não quis ouvi-lo:
- Tem brinquinho na orelha, o gajo!
No Campo Grande, saiu um velho de uma das primeiras carruagens do comboio e dirigiu-se, mais ou menos furioso, ao condutor.
- Isto diz que está no Lumiar. Assim esta porcaria não serve para nada!
O jovem condutor, pouco habituado a ser incomodado na sua cabina, demorou a abrir a portinhola e não conseguia perceber a que se referia o grunhir do ancião.
Cansado de tanta incompreensão, o astuto idoso finalmente percebeu a raiz de todos os males. Virou as costas ao seu interlocutor, encolheu os ombros e concluiu para quem quis e não quis ouvi-lo:
- Tem brinquinho na orelha, o gajo!
1 comentário:
É isso e os célebres comentários perante manobras infelizes q.b. - "se não é mulher, é um preto que vai ao volante".
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