2008 tem sido verdadeiramente cheio, intenso, inesperado. Olhando para outros anos – e assumindo o facto deste ser o mais recente, logo, o mais fresco na memória – atrevo-me a dizer que este está a ser aquele que mais mudanças tem impresso na minha vivência. Novo emprego (com tudo o que isso implica). O reencontro com alguém especial do passado (e que ainda hoje me faz estremecer). A sua música, ao piano (tanto talento). Nova morada (nos dias de semana) numa (ainda) estranha localidade. Conhecer e conviver com alguém que sofre de Transtorno Obsessivo Compulsivo (embora não assumido). Novas amizades (já tão essenciais). As suas crianças lindas (tão espontâneas, tão fáceis de amar). O perdão e a segunda oportunidade para alguém que danificou o lar que finalmente elegia (é passado, já passou). O concerto do David Fonseca no Coliseu (o elogio à criatividade). O reatar de velhas e boas amizades (nunca se perderam). A primeira viagem de avião (levitação). Os Açores (beleza pura). Uma amiga que partiu cedo demais (fica o seu sorriso, sempre rasgado e fácil). A (re)descoberta do Fado (Ana Moura e Deolinda). O Pois Café (ai, a preguiça). Conduzir um automóvel pela primeira vez (a autonomia que tanto anseio). O concerto da Aimee Mann (fantástica). O reforço de uma amizade há anos celebrada (tão preciosa). Os reencontros (deliciosos). Todos os meus amigos (lindos, presentes, autênticos). A minha família (sempre).
It took me nearly a year to get here. It wasn't so hard to cross that street after all, it all depends on who's waiting for you on the other side. (My Blueberry Nights)
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